sábado, 29 de janeiro de 2011

Convite para visita ao assentamento do MST

Olá, pessoas humanas.
Segue o convite para visita ao assentamento do MST em Franco da Rocha, 2011. Para participar, basta enviar seu nome completo e telefone de contato para o email da Febe do 7º período da FAPSS febenp@hotmail.com.
A visita acontecerá no dia 5 de Fevereiro (Sábado). O horário de saída será às 7h30min e o retorno acontecerá às 17h. Os custos contando café da manhã, almoço e transporte não devem ultrapassar R$22,00.
A nossa concentração será em frente à USCS, campus II (Universidade de São Caetano do Sul, próxima à estação de trem de São Caetano).
Para maiores informações, falar com Febe: 8411-4772(tim)/6684-7560(oi)
Compareça e traga um amigo!

TODO APOIO À LUTA DO POVO EGÍPCIO

Fonte: BBC / G1. Via www.guiame.com.br  em 29/01/11 às 12:21
 

Há cinco dias uma multidão de trabalhadores tomou as ruas do Cairo. Eles lutam contra a ditadura de 30 anos do governo Hosni Mubarak, contra o desemprego assolador, a pobreza e a miséria cada vez mais presentes nos lares dos egípcios e por uma reforma política radical.
As manifestações no Egito e em outros países do norte da África, como Argélia, Omã, Jordânia e Iêmen, surgiram a partir da revolta popular na Tunísia, que culminou na derrocada do ditador Ben Ali.
Além da capital Cairo, os trabalhadores mobilizaram-se também em Suez e Alexandria, cidades egípcias importantes.
A repressão militar tem sido uma constante nas mobilizações: agências internacionais de notícias dão conta de que aproximadamente 4 mil ativistas morreram nos confrontos diretos com a polícia. As redes sociais, como Twiter e Facebook, outrora utilizadas para convocação aos atos, foram tiradas do ar à mando do governo. Com o aumento do número de pessoas nos protestos, o governo egípcio tomou a decisão de bloquear completamente a internet. Porém, a população nas ruas está obstinada por sua liberdade e continua se manifestando apesar da forte repressão. Segundo os relatos do diretor do Instituto da Cultura Arabe, o egípcio Mohamed Habib, "podem cortar internet, energia elétrica, trem, ônibus, podem cortar o que quiserem. A energia que move os movimentos populares é muito maior que esses instrumentos”, defede, conforme reportagem do jornal Brasil de Fato de 29 de Janeiro de 2011.
A primeira ministra da Alemanha, Angela Merkel e Hilary Clinton, Secretaria de Estado dos Estados Unidos, defendem que a população nas ruas não seja mais afetada pela forte repressão policial, apesar de obviamente, considararem os riscos desta revolta popular para os EUA e União Europeia. Este apoio à luta por democracia empreendida pelo povo egípcio revela os escusos interesses da burguesia imperialista europeia e norte-americana. Portanto, apoiemos a luta do povo egípcio sem nos enganarmos com os "lobos em pele de cordeiros", que têm interesses nefastos sobre esta região e sua população explorada. Lembremos que o Egito é um país de grande importância geopolítica, sendo um dos mediadores das relações entre Israel e Palestina, entre Fatah e Hamas. Controla o Canal de Suez e é um dos maiores aliados dos EUA na região.

Concessões????

Ontem, o presidente Murabak afirmou que estava disposto a fazer reformas políticas profundas (inclusive demitindo todos seus ministros), além de oferecer maior liberdade política ao povo. Apesar disso, ele deixou bem claro que não sairá do poder tão cedo.
A pergunta que fica é: os manifestantes continuarão as lutas nas ruas, mesmo após estas promessas ridículas e que nada significam para a luta?
Creio que sim e apoio o povo egípcio nesta empreeitada: Não queremos mera reforma política, queremos a saída de Murabak!!!!!!


Fontes: Jornal Brasil de Fato - Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/node/5554. Acesso em: 29/01/2011, às 12:26.
Jornal Nacional, apresentado no dia 28/01/2011.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vamos lutar contra o estupro corretivo na África do Sul: assine o abaixo-assinado


Segue  abaixo o chamado para assinatura de abaixo assinado contra o estupro corretivo praticado contra milhões  de sulafricanas, todos os anos. Na África do Sul, o estupro corretivo não é considerado crime e, por isso, o abaixo assinado, que tomou proporções mundiais graças à internet, será entregue às autoridades sulafricanas, exigindo o fim da impunidade.
Leia o chamado e assine!
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Caros amigos,
"O estupro corretivo”, a prática cruel de estuprar lésbicas para “curar” sua homossexualidade, está se tornando uma crise na África do Sul. Porém, ativistas corajosas estão apelando ao mundo para pôr fim a estes crimes monstruosos. O governo sul africando finalmente está respondendo -- vamos apoiá-las. Assine a petição e divulgue para os seus amigos!
Millicent Gaika (ao lado) foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive
Infelizmente Millicent não é a únca, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.
De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.
Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem, conseguiremos amplificar e escalar esta campanha, levando-a diretamente ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:
https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl
A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Porém, a Cidade do Cabo não é a única, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.
O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, mas este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.
A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e a impunidade.
Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”:
https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl
Está é uma batalha da pobreza, do machismo e da homofobia. Acabar com a cultura do estupro requere uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um Zulu tradicional, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também criticou a prisão de um casal gay no Malawi no ano passado, e após forte pressão nacional e internacional, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.
Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul.
Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.
Com esperança e determinação,
Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz
Leia mais:
Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/09/mulheres-homossexuais-sofrem-estupro-corretivo-na-africa-do-sul-915119997.asp
ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando:
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2010/03/22/243215-ong-actionaid-afirma-que-estupros-corretivos-de-lesbicas-na-africa-do-sul-estao-aumentando
Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,acusados-de-matar-atleta-lesbica-sao-julgados-na-africa-do-sul,410234,0.htm

Chamado para o Ato contra o aumento da passagem

3º grande ato contra o aumento do ônibus!
A passagem de ônibus em São Paulo atingiu neste começo de janeiro o absurdo patamar de R$ 3,00 - a mais cara do Brasil. Não há como ficar calado frente a um aumento muito superior à inflação, que ocorre apenas um ano depois do último e em benefício exclusivo dos empresários do setor.
Dois grandes atos já ocorreram em janeiro. No primeiro, a polícia reprimiu os mais de mil manifestantes que caminhavam pacificamente. Não nos calamos: a segunda manifestação levou mais de 4 mil pessoas na Paulista, chegando a trancar por 15 minutos o cruzamento com a Brigadeiro. Dessa vez não houve conflitos com a polícia. Agora o próximo tem de ser maior ainda!
Divulguem o mais que puderem. Vamos continuar a expandir essa luta.
Amanhã vai ser maior! VAMOS BARRAR ESSE AUMENTO!
Dia: Quinta-feira 27/01
Horário: 17h
Local: Teatro Municipal (metrô Anhangabaú)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pela soberania popular e contra a ocupação militar

O Complexo do Alemão e a Vila Cruzeiro foram tomadas pelo poder militar, estadual e nacional, no mês de Dezembro de 2010. Sabemos que a ocupação ocorreu como resposta aos atos de organizações criminosas, como ADA (Amigos dos Amigos) e Comando Vermelho (CV), que queimaram ônibus, incendiaram carros e promoveram alguns arrastões pela cidade do Rio de Janeiro.
A ocupação militar, tão alardeada pela mídia burguesa como uma vitória do Estado sobre o crime, esconde a dura realidade da população favelada. Coletivos da área de Direitos Humanos rechaçam esta alcunha de "heróis da pátria" concebida aos militares em missão, denunciando o que verdadeiramente ocorre nos morros onde ocorre a ocupação.
Sabemos que esta intervenção militar só ocorreu para que o Estado possa levar às últimas consequencias seu desejo de "higienização da cidade" para as Olímpiadas de 2016 e para a Copa do Mundo de 2014. Várias obras do PAC estão sendo realizadas com o intuito de esconder a verdadeira realidade do Rio de Janeiro: "cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos".
Com isto, podemos dizer que a ocupação militar, nos termo em que ocorreu, é uma ação que reprime os pobres ao invés de protegê-los.
Os militares entram nas casas das pessoas sem mandado de busca e apreensão. As casas são reviradas, os moradores são torturados. Algumas vezes, alguns utensílios domésticos são quebrados. Há indícios de que quando as casas estão vazias durante o dia, os policiais arrombam e invadem a casa, na busca de bandidos. Ou seja, os trabalhadores que moram nas favelas não podem nem trabalhar, porque é provavel que algum policial entre em sua casa e saia quebrando tudo.
Há relatos inclusive, conforme reportagem da Revista Caros Amigos de Dezembro, que alguns moradores após serem torturados e não terem absolutamente nada a dizer sobre o paredeiro do dito traficante, são obrigados a dar dinheiro para os policiais.
Podemos também refletir sobre o verdadeiro papel da implantação das UPPs (Unidades de Policia Pacificadora (?)) nas comunidades, que inclusive foi o motivo da ocorrencia dos atos criminosos realizados pelas organizações supra citadas.
As UPPs protegem a população? Tudo indica que a instalação das mais de 15 UPPs na cidade localizam-se
em regiões onde as favelas ficam mais próximas dos bairros ricos. Ou seja, a policia pacificadora -que de pacificadora não tem nada, uma vez que está sempre com a arma em punho para apontar para qualquer morador negro que aparecer pela frente - não tem a missão de proteger os moradores do tráfico, mas sim, de proteger a propriedade privada dos ricos que moram no entorno.
Com isto, percebemos o recorte de classe diante desta questão. Mas as coisas pioram mais ainda quando falamos sobre a intervenção da mídia em todos os momentos da ocupação militar nos morros. A mídia colocou a ocupação como um fato histórico: naquele dia, o Estado enfim ocuparia a favela e despejaria os traficantes!!! Isto é reiterar a ideologia de que todo pobre é criminoso e que deve ser tratado com repressão e tortura. O tão afamado Estado Democrático de Direito teria mesmo ocupado o território se levasse para lá políticas públicas sociais eficientes que atendessem as principais demandas da população daquelas áreas afetadas pela pobreza, pela falta de moradia digna, pela falta de saneamento básico, pela falta de escola, de creche, de UBS, de hospital. Ou seja, o Estado sempre esteve ausente da vida das comunidades e só protagonizou alguma ação quando chamou as forças armadas para reprimir os moradores.
Desta forma, verificamos que "não há nada de novo no reino da Dinarmaca" nesta ação do Estado: continua reprimindo os pobres, dentro de um Estado dividido em classes sociais.
Por firm, percebemos que a população das comunidades ocupadas não estão seguras nem com a polícia e nem com os traficantes. Aliás, além de contestarmos a legitimidade destas ações policiais totalmente arbitrárias, podemos também refletir se a ocupação na favela seria a ação mais eficaz do Estado contra o tráfico. Na verdade, sabemos a resposta: não, esta não foi e nunca será a ação mais acertada do Estado para combater o tráfico.
Uma ação militar eficiente, se fosse o caso, teria que ocorrer nas fronteiras, onde todos sabemos que ocorre a entrada de tais drogas para todos os Estados brasileiros.
Posso estar sendo radical no que eu vou dizer, mas para mim, a guerra às drogas propagada é, na verdade, a guerra aos pobres!
Desta forma, penso que para que a população pobre deixe de sofrer com os desmandos dos traficantes, policiais e/ou milicianos, faz-se necessária a legalização das drogas. Esta é a única forma de acabar com o crime organizado e de deixar de punir os usuários e a população empobrecida.

PELA SOBERANIA POPULAR!
FORA AS TROPAS MILITARES DOS MORROS DO RIO!
QUE O ESTADO PASSE A OLHAR COM MAIOR ATENÇÃO AS DEMANDAS DO POVO, AO INVÉS DE REPRIMIR!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Contra a construção de Belo Monte

Mais um presidente do IBAMA pediu demissão de seu cargo. Abelardo Bayama Azevedo, assim como seu antecessor, Roberto Messias, sucumbiu à forte pressão exercida pela Eletronorte e por outras empresas para a liberação da licença ambiental referente à Construção da Usina Belo Monte. Tal projeto visa a construção de uma hidrelétrica a ser implantada em um trecho de 100 quilometros do Rio Xingú, Estado do Pará.
O projeto de construção da hidrelétrica apresenta inúmeras irregularidades, além de implicar ataques às populações ribeirinhas.
Estima-se que a hidrelétrica inundaria 100.000 hectares da floresta, impactando centenas de quilômetros do Rio Xingú e expulsando 40.000 pessoas de seus domicílios, dentre elas indígenas e ribeirinhos que precisam do rio para a garantia de sua sobrevivência.
O projeto tornou-se tão oneroso para o Estado, que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento, conforme o chamado da Avaaz para assinatura de petição contra o andamento do processo de licença referente à construção da usina.
A hidrelétrica, apesar de ser planejada para ser a maior do Brasil e a terceira maior do mundo, não seria tão produtiva como afirmam alguns políticos e empresários do ramo. Estima-se que a usina produziria apenas 10% de sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Em suma, apesar de os defensores da barragem - basicamente as empresas, empreiteiras e seus lobistas com forte influência sobre os políticos deste país - afirmarem que a construção desta usina suprimiria a demanda por energia no país, sabemos que, ao contrário, tal construção faraônica produziria a devastação de boa parte da floresta amazônica, além de expulsar famílias que criaram suas raízes sociais e de convivência no local, não atentando para a dignidade humana de tais pessoas, preferindo os lucros ao equilíbrio do meio ambiente e à justiça social, detalhe óbvio em se tratando de empresas privadas, que buscam o lucro a qualquer custo. Precisamos mostrar aos governantes outras alternativas para a produção de energia, muito mais limpas e verdes, como a eficiência energética.
As obras podem começar a partir de fevereiro deste ano. Segundo o ministro de Minas e Energia, Édson Lobão, a próxima licença será aprovada em breve. Portanto, precisamos fazer alguma coisa antes que o pior aconteça.
Assine a petição online organizada pela organização Avaaz (em português, "voz"), que tem como missão organizar pessoas ao redor do mundo para a construção de um mundo mais justo, pelo endereço http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php. Tal petição será encaminhada à presidenta da república, Dilma Rousself, quando atingir a marca de 150.000 assinaturas.
Visite também o site da organização http://www.avaaz.org/ e conheça mais este trabalho.


Abraços,

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cuidado pessoal, lá vem vindo a veraneio

Ontem sobrou pancadaria pra tudo que é lado.
Motivo: os trabalhadores e estudantes de São Paulo, cansados de sofrerem com a precariedade do transporte público e revoltados com o aumento vergonhoso da tarifa, realizaram um ato de protesto contra esta medida do burguês Kassab.
O Estado policial mais uma vez esteve presente! Óbviamente, reprimindo e atacando os militantes que lá estavam de forma covarde!
Enquanto a população pobre sofre com a ausência de políticas públicas sociais efetivas para a garantia da cidadania concreta, como no caso dos paulistas e paulistanos que perderam seus pertences e sua dignidade nas últimas enchentes e nos últimos deslizamentos de terra, por vezes até perdendo a própria vida - utilizando apenas o exemplo paulista, sem contar o descaso das autoridades com o povo carioca - o Estado bate naqueles que lutam contra as medidas arbitrárias de um Estado DÉSPOTA, nada amistoso e tampouco democrático.
Já em Novembro, ocorreu uma manifestação anarcopunk contra a proposta de aumento da tarifa de ônibus. Saiu punk machucado pra todos os lados. A polícia ataca espancando e atirando pra todos os lados com balas de borracha e bombas de efeito moral, mas o que é pior... o ódio nos olhos não permite que eles enxerguem quem está à sua frente. Quero dizer com isso, que eles saem atirando para todos os lados, MESMOOOOO!
Ontem, dezenas de militantes, além de agredidos, foram presos.
Moral da história: não existe democracia direta para o Estado burguês. Eles querem que a gente tome no rabo a todo o momento enquanto eles mesmos aprovam o aumento de seus próprios salários.
Não há democracia aqui, porque se houvesse os lutadores não seriam presos e abatidos violentamente.
O que há é uma democracia vazia de sentido... aquela de quatro em quatro anos.
Mas, não tem problema, não!!!!!!

Todos ao ato do dia 20 de Janeiro de 2010, às 17 horas!
Na praça do ciclista - esquina da Paulista com a Consolação!

Vamos repudiar os ataques e engrossar o coro contra essa vergonha que representa o aumento da tarifa.

Veja abaixo as cenas da repressão aos movimentos presentes no último protesto que aconteceu dia 13/01.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Singelo poema

Olá, não sei se sabem, mas as vezes faço alguns poeminhas singelos.
Gostaria que vissem, se quiserem comentem.
PS: Só aceito crítica construtiva, hehe

A menina e sua boneca

Lá vai a menina por entre as vielas
Com sua boneca e seu rosto sujo
Com meia de seda e saia Pink
Toda preparada para festa

Lá vai a menina com fita na testa
E sua boneca sem graça
Que a mãe havia lhe dado
Cumprindo uma promessa

Boneca sem graça, diz ela
Não quero boneca
Quero jogar bola, subir em árvore
Cuspir longe, correr na minha favela

-Mas que raios de boneca?
-Por que preciso dessa merda?

E a menina foi crescendo
E o significado da boneca
Ganhava novo sentido para ela:
Começou a ser treinada logo cedo
Para o inexorável destino que a aguardava

Da mesma forma, o batom, os brincos
As correntes e pulseiras
As calças justas e a barriga de fora
Se lhe configuravam como um modo de ser imposto, exógeno.

Lá vai a menina, com a cabeça erguida e uma esperança
Que ninguém mais assole nem à ela e nem às suas conhecidas
E que a noite não seja feita apenas para os homens
Mas que a mulher, os trabalhadores, o gay, o nordestino sejam livres
Para poderem pisar em uma terra nova e estremecida.

Luciana Ribeiro