sábado, 29 de janeiro de 2011

TODO APOIO À LUTA DO POVO EGÍPCIO

Fonte: BBC / G1. Via www.guiame.com.br  em 29/01/11 às 12:21
 

Há cinco dias uma multidão de trabalhadores tomou as ruas do Cairo. Eles lutam contra a ditadura de 30 anos do governo Hosni Mubarak, contra o desemprego assolador, a pobreza e a miséria cada vez mais presentes nos lares dos egípcios e por uma reforma política radical.
As manifestações no Egito e em outros países do norte da África, como Argélia, Omã, Jordânia e Iêmen, surgiram a partir da revolta popular na Tunísia, que culminou na derrocada do ditador Ben Ali.
Além da capital Cairo, os trabalhadores mobilizaram-se também em Suez e Alexandria, cidades egípcias importantes.
A repressão militar tem sido uma constante nas mobilizações: agências internacionais de notícias dão conta de que aproximadamente 4 mil ativistas morreram nos confrontos diretos com a polícia. As redes sociais, como Twiter e Facebook, outrora utilizadas para convocação aos atos, foram tiradas do ar à mando do governo. Com o aumento do número de pessoas nos protestos, o governo egípcio tomou a decisão de bloquear completamente a internet. Porém, a população nas ruas está obstinada por sua liberdade e continua se manifestando apesar da forte repressão. Segundo os relatos do diretor do Instituto da Cultura Arabe, o egípcio Mohamed Habib, "podem cortar internet, energia elétrica, trem, ônibus, podem cortar o que quiserem. A energia que move os movimentos populares é muito maior que esses instrumentos”, defede, conforme reportagem do jornal Brasil de Fato de 29 de Janeiro de 2011.
A primeira ministra da Alemanha, Angela Merkel e Hilary Clinton, Secretaria de Estado dos Estados Unidos, defendem que a população nas ruas não seja mais afetada pela forte repressão policial, apesar de obviamente, considararem os riscos desta revolta popular para os EUA e União Europeia. Este apoio à luta por democracia empreendida pelo povo egípcio revela os escusos interesses da burguesia imperialista europeia e norte-americana. Portanto, apoiemos a luta do povo egípcio sem nos enganarmos com os "lobos em pele de cordeiros", que têm interesses nefastos sobre esta região e sua população explorada. Lembremos que o Egito é um país de grande importância geopolítica, sendo um dos mediadores das relações entre Israel e Palestina, entre Fatah e Hamas. Controla o Canal de Suez e é um dos maiores aliados dos EUA na região.

Concessões????

Ontem, o presidente Murabak afirmou que estava disposto a fazer reformas políticas profundas (inclusive demitindo todos seus ministros), além de oferecer maior liberdade política ao povo. Apesar disso, ele deixou bem claro que não sairá do poder tão cedo.
A pergunta que fica é: os manifestantes continuarão as lutas nas ruas, mesmo após estas promessas ridículas e que nada significam para a luta?
Creio que sim e apoio o povo egípcio nesta empreeitada: Não queremos mera reforma política, queremos a saída de Murabak!!!!!!


Fontes: Jornal Brasil de Fato - Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/node/5554. Acesso em: 29/01/2011, às 12:26.
Jornal Nacional, apresentado no dia 28/01/2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário